Entenda de uma vez por todas a diferença entre certificado e diploma

Digite a frase “Diferença entre certificado e diploma” na barra de pesquisas de um famoso site de busca e você vai descobrir que há mais de 31 mil resultados para a questão. 

Isso demonstra, em princípio, duas coisas: o quanto informações corriqueiras sobre a vida acadêmica, por vários motivos, não ficam claras para o acadêmico; o aumento da procura por documentação na qualificação profissional/estudantil.

Quer seja como  estudante ou como profissional que busca aprimorar-se através da formação continuada e justamente por isso quer se capacitar dentro das exigências legais, você chegou até a graduação (ou pós) ou à inclusão de uma licenciatura ao seu bacharelado. 

Logo você se questionou: “Esse curso oferece certificado e não um diploma ?”. 

E deixe-me dizer-lhe que este é um questionamento válido e honesto.

Talvez, tendo como objetivo principal o ganho de capital intelectual, você tenha se valido dessa busca para tomar a decisão de fazer ou não um determinado curso. 

Em tempos de hiperinformação lê-se, ouve-se e recebe-se tanta coisa que torna-se ainda mais desafiador escolher qual caminho seguir.

Comece filtrando pela finalidade: como o documento servirá ao seu propósito ou objetivo, uma vez que ambos, certificado e diploma atestam que seu portador investiu tempo no estudo de algum conteúdo.

O diploma é um documento emitido por uma instituição de ensino, ambos reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura. Se você deseja conferir o reconhecimento de uma instituição pelo órgão basta acessar o site do e-MEC. 

Um diploma reconhecido pelo MEC é válido em todo o território nacional e qualifica seu portador ao ingresso em cursos de graduação (que poderão torná-lo bacharel, licenciado ou tecnólogo), pós-graduação ou mestrado.

O certificado, por sua vez, indica que o portador participou de cursos, palestras, simpósios, oficinas e similares que sejam  necessários não só à ampliação de conteúdos da ementa de seu curso mas também ao cumprimento de carga horária extra/complementar (graduação); ou ainda a demandas da qualificação profissional. 

Esse documento deve declarar o tempo despendido na referida atividade e o conteúdo específico da mesma. O certificado não precisa de ser reconhecido pelo MEC.

No caso de Educação a Distância (EAD), as regras são as mesmas no que se refere à abrangência e finalidade de cada documento. 

Essa modalidade além de ter crescido 133% de 2017 para 2018, segundo o portal do MEC, “representa uma participação de 21,2% dos alunos de graduação no país.” E de lá para cá os dados não-oficiais têm confirmado um crescimento ainda maior.

Então a resposta à sua pergunta reside, primordialmente, em priorizar seus objetivos e estabelecer os passos que precisa dar para atingi-los. 

O que, de forma alguma, se discute é o quão decisivo se tornou, em pouco menos de trinta anos, manter o registro de tudo o que alguém faz como capacitação acadêmica e profissional: se no final da década de 1980 muita gente ainda era contratada sem precisar “do   papel” isso se tornou impensável nos dias atuais.

E, sim: você que está à procura de qualificação já sabe que a estrada é longa e que, no final das contas você precisa tanto de diplomas quanto de certificados. 

E não é somente pelo que esteja escrito nos documentos, mas porque o que eles, acima de tudo, atestam é a sua incansável busca pela excelência!

Rogéria Letícia – Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Universidade Anhanguera – UNIDERP

Referências:

http://sejaumprofessor.mec.gov.br/internas.php?area=como&id=requisitos
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/qual-e-a-diferenca-entre-diploma-e-certificado
https://www.epdonline.com.br/noticias/saiba-qual-a-diferenca-entre-diploma-e-certificado/1395
https://www1.leiaja.com/carreiras/2019/09/29/o-que-explica-o-crescimento-do-ead-no-brasil/
https://www.ead.com.br/ead/crescimento-ensino-a-distancia-no-brasil.html

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